No dia 11 Setembro de 2001, estava trabalhando quando por voltas de 12h, saia para almoçar, porém, ao passar pelo plantão, colegas estavam postados e perplexos frente ao aparelho de televisão, e ouvi quando um deles disse: “que tragédia, um avião bateu em um prédio nos Estados Unidos”. Bem! Até ai realmente parecia uma tragédia, daquela que um dia pode acontecer um avião colidir contra um prédio... Parei para ver a matéria fatídica e o desenrolar dos fatos, momento que a câmera focaliza outro avião, indo em direção aos edifícios, Torres Gêmeas (Word Trade Center) em Nova York, o repórter que narrava o acontecimento entrou em desespero e por fim mais um avião colidia com os edifícios, que momentos depois ruíram. O dia era como o de hoje, cinzento, nublado. Após alguns minutos começaram a chegar noticias de outros aviões que teriam colidido em outros locais, na maior potência econômica e militar do mundo. Acredito que como eu, muitos e muitos mesmos, ficaram estarrecidos e com aquela sensação de “e agora o que vai acontecer?”, mais uma guerra, 3º guerra mundial, guerra nuclear, quem teria feito essa loucura? Afinal de contas atacaram nada mais nada menos que os americanos “ o cidadão americano”, que sempre nos venderam e impuseram a idéia de super seres, super corretos e defensores dos direitos do mundo.
A Al-Qaeda, grupo extremista islâmico liderado por Osama Bin Laden, foi o responsável pelo atentado, mas muitos pagaram o preço, uma vez que, após o 11 de setembro, os EUA que até aquela data, em sua completa arrogância, se considerava a “superpotência” imbatível, intocável, o modelo para ser seguido, sob o governo de George W. Bush que se sentiu no direito de se auto proclamar “Xerife” de um mundo doente. E para “curar” essa doença, não mediu esforços, tropas e tropas mundo afora.
No país (E.U.A), seguiu uma onda de racismo e preconceito, por vezes um volta à época de “caça às bruxas”, mas desta vez, as bruxas não tinham nomes, mas origem e ou religião: mulçumanos ou árabes, ou qualquer pessoa de religião islâmica, eu ou você, caso não nos enquadrássemos nos seus conceitos doentios e paranóicos.Certas imagens não precisam de palavras, não precisam ser comentadas. Ficam marcadas na memória de cada um e da sua maneira. Do mesmo modo, certas datas e fatos ficam marcados na história, como um momento de alegria, ou um momento de dor.Naquela manhã de 11 de setembro de 2001 o mundo mudou. Para pior!
A “PAZ” sentiu o golpe.
Violência gera violência, e preconceito gera preconceito, como um ciclo que nunca tem fim!
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